sábado, 7 de novembro de 2009

A MÚSICA ORIGINAL E A MÚSICA PERVERTIDA




A MÚSICA ORIGINAL E A MÚSICA PERVERTIDA


O mal despojou individualmente toda a criação de Deus. A música, como criação de Deus, carrega em si o propósito de inspirar com o bem. Deus é o criador da música, a música é tão eterna como Deus, tem a capacidade de produzir resultados no mundo espiritual e físico. A música, além de canalizar inspiração para fazer existir algo novo, uma experiência inédita, também propaga os as experiências boas da vida.

A música, portanto, não é uma criação do mal, tornou-se objeto do mal, nas mãos daqueles que estão unidos à natureza do mal. Na verdade, não só a música, mas todo o produto do bem, disponibilizado para a comunidade universal, torna-se instrumento de perversão na mente maligna.

E tudo começou com Lúcifer, que sujou as águas profundas do seu coração com uma fonte particular de pensamentos, decidindo ele usar a seu bel prazer, o bem que deveria ser para o prazer coletivo, e não individual. Ele não poderia comprometer a sua existência sem compromete o corpo ao qual pertencia. Ele não poderia corromper as riquezas que lhe foram entregue, sem comprometer a fonte das riquezas e o meio para o qual elas estavam destinadas. Lúcifer, como um processador de riquezas, como um transformador de matéria –prima, teve que ser desligado da sua fonte primária que era Deus. E isso é o que ele queria – ser seu próprio Deus. E nesta direção ele tentou inserir o seu próprio ponto de vista acerca de tudo o que Deus lhe havia dado, inclusive a música.

Quando os recursos de Deus são utilizados sem a instrução original que designa o propósito, então tais recursos ficam a mercê de caprichos vãos. Fica então implícito o risco de se trabalhar contra Deus, com a matéria prima que dele mesmo se originou. Foi assim que se teve o mal, e assim se propaga o mal, a partir da utilização de recursos do bem, com propósitos errados.

Lúcifer arruinou-se, e junto com ele o valor de toda a dádiva que o Criador lhe havia dado. A esperteza para ser guardião do bem, para administrar riquezas, para delegar poder, para formar opinião, para produzir música, para instrumentalizar os sons, tudo isso ele passou a usar na caracterização do seu intuito de ser diabo – o rebelde.

Pr. Manassés Guerra

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