sexta-feira, 13 de novembro de 2009

JESUS QUER OUVIR UMA CANÇÃO



Jesus quer ouvir uma canção. Mais que uma canção, na verdade. Ele quer ouvir sons e palavras vindos de um coração quebrantado e sincero. Jesus quer ouvir uma canção de amor para Ele mesmo.

Não simplesmente uma canção bem cantada por bons cantores de vozes atrativas, ou tocada por bons músicos, que tenham boa técnica e renome.

Chega de cantar e tocar para homens, e fazer da ministração do louvor um culto ao entretenimento. Chega de querer chamar a atenção da Noiva ( Igreja ), desviando-a dos olhos daquele que morreu e a si mesmo se entregou por Ela. Chega de fazer da adoração um instrumento de comércio, de autopromoção e de louvor a si próprio. Não queira "adorar" para que os homens vejam sua capacidade vocal, instrumental ou sintam algum tipo de emoção barata que os faça "dançar", gritar ou pular pela manipulação de um apresentador de show evangélico ( que se diz ministro ungido de Deus ), que tendo consciência ou não, quer mais atenção para si próprio do que para Deus que é o dono do culto.

Jesus quer ouvir uma canção de amor para Ele mesmo! Uma canção que toque em seu coração. Uma canção que o faça voltar o Seu rosto e procurar quem a está cantando. Canção que de tão intensa atraia a Sua presença, fazendo o descer do Seu trono e vir, manifesto sobre o Seu povo. Jesus anseia por ouvir de Sua Noiva ( a Igreja ) uma canção. Uma canção que o exalte, que chame a Sua presença. Canção que gere no coração da Noiva, cada vez mais desejo por Sua presença. Anseio por Seu abraço, Seu beijo.

Jesus quer ouvir, e tem gerado pelo Espírito Santo esta canção no coração da Sua noiva. Canção misturada a lágrimas, anseio, desespero, e risos. Esta canção tem brotado de corações que se apaixonam por Jesus e que amam Sua presença. Jesus não quer ouvir uma canção feita para homens, mas uma que o Espírito Santo faz nascer pelo amor, pela paixão da Noiva e do Noivo, um pelo outro. Jesus quer me ouvir dizer que eu O quero, que eu O amo, que eu O desejo, que eu anseio por Ele, que eu não posso viver sem a presença d´Ele, que eu preciso d´Ele!

O Espírito Santo clama nesses dias. Não toque para mais ninguém! Cante e toque ao Senhor a canção que Ele quer ouvir!

Deus abençoe


Nívea Soares


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FORMAÇÃO DE DICÍPULOS PARTE 2 / DANIEL DE SOUZA


5. A ESTRATÉGIA E OS RECURSOS - ESTRATÉGIA: Já vimos que Jesus se concentrou em poucos homens e os discipulou. É a prática mais eficiente de se formar uma vida e de equipar para a obra.




RECURSOS: nos textos paralelos do chamado e envio dos doze, (Mateus 10.1-4 e Marcos 3.13-19 com 6.7 , 12 , 13, e Lucas 9.1, 2) , podemos dizer que há um tripé, que também se repete em outras situações:



1º) pregação do evangelho do reino;



2º) expulsão de demônios;



3º) cura das enfermidades.



São recursos de Deus para o cumprimento da sua estratégia, concedidos para os apóstolos e para nós. A pregação do evangelho do reino trata com o fim da independência e rebeldia do homem para com Deus, e o começo de uma vida dependente e obediente em tudo a ele.



A expulsão de demônios e a cura das enfermidades tratam com a conseqüência do pecado do homem e a sua libertação destes males.



6. O PRINCÍPIO DOS PEQUENOS GRUPOS



Jesus ensinou e equipou os discípulos, tanto individualmente como juntos. Ele andava, pregava, ensinava, fazia a obra com todos. Assim eles aprendiam com Jesus e uns com os outros. Não fazia uma obra isolada, mas corporativa. É o princípio dos pequenos grupos de discípulos. Os evangelhos chamam o grupo dos discípulos de Jesus: "os doze". É a igreja de dois ou três, doze ou mais discípulos. São as células. É a igreja nas casas. É o modelo de igreja que Jesus deixou para nós seguirmos.



7. RESUMO DA ESTRATÉGIA DE JESUS



Podemos apontar os oito princípios da sua obra (*):



Seleção (Lucas 6:13) = Selecionou doze discípulos para entrarem com ele.



Associação (Marcos 3:14; 6:7 ; Lucas 6:14,15) = Associou os discípulos consigo pelo discipulado, e entre eles, pelo companheirismo.



Consagração (Mateus 11:29) = Esperava que os homens que o acompanhavam lhe fossem obedientes em tudo.



Transmissão (João 17:8) = Transmitiu-lhes tudo o que recebera do Pai.



Demonstração (João 13:15) = Antes de mandar fazer qualquer coisa, dava-lhes demonstração de como fazer.



Delegação (Mateus 4:19) = Deu do seu poder e autoridade para seus discípulos fazerem discípulos dentre o povo judeu, e, mais tarde, dentre todos os povos (Mateus 28:19)



Supervisão (Marcos 6:30) = Quando os discípulos voltavam das caminhadas evangelísticas, davam relatório a Jesus de tudo quanto haviam feito e ensinado, assim Jesus podia ajudá-los, fortalecê-los, aperfeiçoá-los, e prepará-los para as novas tarefas.



Reprodução (João 15:16) = Jesus tinha como meta que seus discípulos reproduzissem outros discípulos, e assim expandissem sua obra.







Deus abençoe

Daniel Souza

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FORMAÇÃO DE DICÍPULOS PARTE 1 / DANIEL DE SOUZA



I - Jesus e seus discípulos - Para tratarmos sobre a formação de discípulos, temos que aprender com o Senhor Jesus, que começou a fazer discípulos e nos ordenou continuar.




JESUS COMO ESTRATEGISTA



Como vemos Jesus? Muitas vezes nós só vemos Jesus como aquele que falou da parte de Deus, realizou curas, expulsou demônios, ressuscitou mortos, fez muitos milagres, etc. Mas será que vemos Jesus como um estrategista? Vemos como aquele que tinha um alvo e um plano estratégico para atingi-lo.



POR QUE JESUS SE CONCENTROU EM DOZE HOMENS



Jesus, ao concentrar seu trabalho em doze homens, nos revela um plano estratégico. Ele tinha muitos seguidores, mas como poderia cuidar de todo aquele povo, que era como ovelhas sem pastor, e, ao mesmo tempo, dar continuidade à obra que veio realizar da parte do Pai? Ele tinha compaixão pelo povo sem quem o liderasse. O que ele poderia fazer diante de tão grande necessidade? Se não podia tomar conta de todas as pessoas, teria, então, que ter homens que cuidassem delas. Por isso, seu ministério desenvolveu-se mais no cuidado pessoal de alguns homens, para que estes, uma vez cuidados pessoalmente e preparados para a obra, dessem continuidade ao que ele veio fazer. Assim, nasceu o discipulado de Jesus com seus doze discípulos.



O PRINCÍPIO DE DISCIPULADO JÁ EXISTIA O princípio de discipulado empregado por Jesus com seus doze discípulos já existia. As palavras discípulo e fazer discípulos têm sua idéia original, como a raiz do grego indica, na prática da antigüidade dos povos do oriente, de um aprendiz seguir seu mestre e seu ensino. Na palavra de Deus encontramos várias referências deste relacionamento:



Os discípulos de Moisés (João 9:28)



Os discípulos dos profetas (2 Reis 4:1,38)



Discípulos dos levitas-músicos (1 Crônicas 25:8)



Discípulos de João Batista (Mateus 9:14)



Os Discípulos dos fariseus (Lucas 5:33)



Discípulos de Jesus, tendo como primeira referência, dentre muitas outras, (Mateus 5:1)



Os Discípulos de Paulo (Atos 9:25)



4. O PLANO ESTRATÉGICO



Em Marcos 3:14-15, encontramos o plano estratégico de Jesus para desempenhar sua obra: "Então designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar, e a exercer a autoridade de expedir demônios."



Plano Geral:



Quando lemos o plano de Jesus em Marcos 3:14-15, entendemos que ele chama os doze para estarem com ele, e ao mesmo tempo, os envia a pregar, etc. Mas em 6:7 diz que eles só são enviados mais tarde. Como entender? É que em 3. 13-15, o plano é dado num sentido geral, mas, depois ele é especificado. As duas etapas do plano: No plano estratégico de Jesus há duas preposições: "para", que especificam duas etapas:



Primeira etapa: "para estarem com ele" Compreende os capítulos 3.14 a 6.7



Segunda etapa: "para os enviar a pregar... A partir do capítulo 6.7



Primeira etapa do plano: A primeira etapa do plano estratégico de Jesus era de os discípulos simplesmente "estarem com ele". Vai do capítulo 3.14 até 6.7. Era o começo do discipulado de Jesus. Discipulado para Jesus era isto: os discípulos estarem junto com ele. Era um relacionamento intenso e íntimo. Esta foi a maneira mais eficiente que Jesus encontrou para servir e ensinar seus discípulos. Eles aprendiam vendo Jesus fazer (Atos 1.1) Tudo o que ele queria que seus discípulos fizessem, antes ele dava exemplo. O exemplo é o melhor ensino. Por isso, para Jesus, o discipulado não era mais um método, um programa, um grupo de estudos, uma reunião, uma entrevista. Não, discipulado para Jesus era ele mesmo se dando para seus discípulos. E nesta primeira etapa, os discípulos aprendiam de Jesus para mais tarde praticarem o que receberam. Neste tempo, Jesus estava formando suas vidas e equipando-os para a obra.



Segunda etapa do plano: Depois de os discípulos aprenderem de Jesus, e ainda continuarem aprendendo dele, eles, agora, são enviados à obra. A partir do capítulo 6.7, eles começam a fazer o que aprenderam com Jesus. Eles pregam o evangelho do reino, expelem demônios, curam enfermos (6. 7-30). Mas eles não faziam a obra sozinhos. Jesus os tinha enviado de dois a dois (6.7). Eles estavam vinculados com Jesus, e vinculados entre eles. O vínculo com Jesus é o discipulado; e o vínculo entre eles é o companheirismo. E quando eles voltavam das caminhadas evangelísticas, " lhe relatavam tudo o que tinham feito e ensinado" (6.30). Ele começou sua obra com os doze, atingindo em primeiro, as ovelhas perdidas de Israel, e depois as ovelhas perdidas do mundo.







Deus abençoe

Daniel Souza

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3 ORDENS DE JESUS AOS SEUS DICÍPULOS / DANIEL DE SOUZA


Jesus nos mandou fazer discípulos para Ele. E deixou bem claro que seus discípulos devem aprender a guardar todas as coisas que Ele ordenou.




Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.



Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. (Mt.28.18-20).



Jesus nos mandou fazer discípulos para Ele. E deixou bem claro que seus discípulos devem aprender a guardar todas as coisas que Ele ordenou.



Temos muito que aprender de Jesus, por isto estamos no caminho do reino. Cada lição aprendida, cada ordem obedecida representam passos dados em direção ao alvo.



Nesta pequena reflexão queremos trazer a memória três ordens importantíssimas de Jesus para seus discípulos:



1. Amai-vos (Jo.13.34,35)



A ordem é nos amarmos uns aos outros como o Senhor nos amou.



Entre muitas coisas que já temos ouvido sobre amor, algo define bem esta tremenda ordem de Jesus: “o amor não se baseia em sentimentos mas na vontade comprometida”.



Que assim seja em nossas vidas.



2. Pregai o evangelho (Mc.16.15,16)



Nós fazemos discípulos para pregarmos o evangelho ou pregamos o evangelho para fazermos discípulos?



Discipular e pregar são como dois pés que dão equilíbrio a missão que Jesus nos deu neste mundo.



3. Vigiai (Mt.24.42; 25.13)



A ordem de vigiar visa nos preparar para a vinda de Jesus e o arrebatamento da igreja.



Jesus ensinou que assim como foi nos dias de Noé, o mesmo aconteceu nos dias de Ló. Duas figuras de sua vinda (Lc.17.26,27). No entanto, sobre a mulher de Ló Ele diz: “LEMBRAI-VOS” (v.32). Temos que nos lembrar que ela se perdeu no último momento por falta de vigilância.



Deus abençoe

Daniel Souza

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MUDANDO A HISTÓRIA DA MINHA VIDA / RONALDO BEZERRA



Deus que mudar a história da minha vida! Ele vai marcar a minha vida!


Temos que marcar a nossa geração, fazer a diferença!!!
II Cr. 28:1-5, 22-27 Rei Acaz: “ ...não fez o que era reto perante o Senhor...” (vs.1)

- idólatra (vs.2);



 ofereceu seus filhos em sacrifícios aos deuses (vs.3);
- buscou auxílio de outros deuses no tempo de angústia (vs.23);



- fechou as portas da casa do Senhor (vs.24);

- Era um rei ruim, terrível, iníquo, soberbo e orgulhoso.
- Resultados de seu pecado – O Senhor humilhou Judá por causa de Acaz (vs.19) Na sua morte não foi enterrado junto com os reis de Israel e até hoje é lembrado nos livros de história dos reis de Judá e de Israel como um rei que marcou sua geração de maneira negativa e ruim (vs.26).

Depois da morte do rei Acaz, Ezequias, seu filho, reinou em seu lugar (vs.27). Quando Ezequias assumiu o lugar de seu pai, observamos 3 possibilidades que ele tinha:

A)Fazer as coisas igual ao seu pai

Conhecemos esses ditados: “Tal pai, tal filho”, “filho de peixe, peixinho é”. Isto acontece porque os pais são referências para os filhos. Muitos crescem como filhos marcados por erros que seus pais cometeram, muitos foram rejeitados, agredidos, estuprados, espancados, receberam palavras que produziram complexos e derrota, e etc. Como conseqüência, quando os filhos crescem, ou se tornam iguais aos seus pais, ou desejam ser diferentes deles.

B)Ser omisso

Restaurar problema dá trabalho!!! Os problemas precisam ser tratados! Muitos não querem tocar na “ferida”. Não podemos “maquiar” ou por “uma pedra em cima” do problema. Para sermos curados e restaurados precisamos tratar os problemas de frente, só assim seremos restaurados.



C)Mudar a história da sua vida – Como posso mudar a história da minha vida?



II Cr. 29




1) Olhando os bons exemplos! – “Fez ele o que era reto perante o Senhor, segundo tudo quanto fizera Davi, seu pai” (vs.1-2)







- Existem os maus exemplos, mas existem os bons exemplos pelos quais devemos seguir (Sl.1; Pv.1:10; I Co.15:33; II Co 6:14-18).







- significado de ímpio: ím – não, pio - santos







- Precisamos deixar de andar com maledicentes, fofoqueiros, murmuradores, criadores de contenda, etc, para andarmos com homens de Deus.







2) Fazendo mudanças hoje, agora! – “No primeiro ano do seu reinado, no primeiro mês...” (vs.3)







- Não podemos adiar! Precisamos fazer hoje o que precisa ser feito. Deus trabalha com pessoas que tomam decisões!







- Enfrente o problema, não fuja e o Senhor te concederá graça!







- Deus quer nos restaurar, mas precisamos dar um passo em fé.







- Restauração: Devolver ao estado original com melhores condições.







3) Abrindo as portas do nosso coração para que Deus as repare! – “...Abriu as portas da casa do Senhor e as reparou” (vs.3)







- “...Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo...” – Ap. 3:19-22















- Devemos permitir que o Senhor nos cure, nos limpe e nos restaure.







4) Não me envergonhando de quem sou! – “Trouxe os sacerdotes e os levitas, ajuntou-os na praça oriental e lhes disse...” (vs.4-5)







- Não podemos nos esconder, temos que assumir quem somos na frente de todos. “Não se pode esconder uma cidade edificada sobre os montes”.







- Ou somos de Deus e assumimos a nossa posição em Cristo, ou somos do diabo! Que o nosso estilo de vida fale mais alto que as palavras!!!







5) Fazendo aliança com o Senhor! – “...estou resolvido a fazer aliança com o Senhor...” (vs.10)







- Sou 100% do Senhor e tudo o que tenho pertence a Ele. Não troco o Senhor por nada! Posso perder tudo, dinheiro, carro, saúde, etc, mas não posso perder Sua Presença!







- Faço a vontade do Senhor porque tenho uma aliança com Ele, e sei que esta vontade é boa, perfeita e agradável para minha vida. Ou faço a vontade de Deus, ou do diabo – “ninguém pode servir a dois senhores”.







- Esta aliança deve ser vertical e horizontal, ou seja, ela se estende a minha família, a igreja, aos líderes, pastores e aos meus irmãos.







- A aliança se mede pelo serviço. Precisamos demonstrar a aliança que temos com Deus e com os irmãos sendo verdadeiros servos!







6) Sendo um adorador! – “...prostraram-se e adoraram” (vs.27-29)







- O Pai está buscando os verdadeiro adoradores! (Jo 4:22-24)







- Precisamos aprender a descer do nosso pedestal de orgulho para adorarmos verdadeiramente o nosso Deus!!! Deixemos os conceitos humanos e o orgulho de lado e adoremos verdadeiramente ao Senhor.







- Quando me prostro, em outras palavras estou dizendo: “me dobro diante daquele que é o Senhor da minha vida”.







Resultados da fidelidade do rei Ezequias: Houve perdão, restauração, alegria, benção, prosperidade e o triunfo sobre os inimigos (cap.29-32). Na sua morte, todo o Judá e Jerusalém lhe prestaram honras (cap.32:33). Ezequias foi alguém que marcou a sua geração de maneira positiva porque foi um rei bom, reto e verdadeiro perante o Senhor (cap.31:20).







Deus abençoe a todos



Ronaldo Bezerra



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A ATITUDE DO CORAÇÃO NA ADORAÇÃO / ASAPH BORBA


A atitude do coração na adoração


No Sermão do Monte, Ele se referiu à atitude de trazer uma oferta ao altar


A ATITUDE DO CORAÇÃO NA ADORAÇÃO

George H. Morrison

Agora, olhemos para o maior filho de Davi e ouçamos as palavras dEle próprio. No Sermão do Monte, Ele se referiu à atitude de trazer uma oferta ao altar: "Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta" (Mt 5.23-24).

Observe que Jesus estava falando sobre adoração. Seu assunto não era a reparação de contendas. Ele estava nos ensinando quais os elementos necessários para adorarmos a Deus em espírito e em verdade. O Senhor Jesus não somente insistiu na atitude de ofertar - Ele estava certo de que isto é necessário -, mas também insistiu no fato de que por trás de cada oferta existe uma atitude de renúncia no coração. É mais fácil desistir de uma moeda do que desistir de uma contenda. É mais fácil estender a mão e fazer uma oferta generosa do que abandonar um rancor permanente e demorado.

E Jesus insistia sobre o seguinte:
se a adoração tem de ser aceitável a Deus, o adorador precisa deixar de lado seu orgulho e humilhar-se, como uma criancinha. Isto não é fácil e nunca o será. Isso está muito acima da capacidade do homem natural. É muito difícil de ser realizado, muito desagradável e bastante contrário às inclinações do homem natural. Exige paciência e sacrifício íntimo; e, juntamente com oração, é o segredo da abnegação. Somente desta maneira, conforme ensinou o Senhor Jesus, alguém pode esperar tornar-se adorador aceitável a Deus.

Mas quem é suficiente para essas coisas? Isso é exatamente o que desejo gravar em sua mente. Pretendo ensinar-lhe que a adoração não é algo fácil; é bastante difícil. Não é um momento reconfortante no culto dominical, com músicas belas e um pregador eloqüente. É uma atitude do coração e da alma que é impossível existir sem que se negue a si mesmo. Agradeço a Deus pelo fato de que na mais pura adoração há poucas exigências ao intelecto.


O mais humilde crente, que talvez não seja capaz de escrever uma carta, pode experimentar todas as bênçãos durante o culto. No entanto, na mais pura adoração existe uma exigência sobre a alma; existe uma chamada ao sacrifício e a tomar a sua cruz. O caminho que nos leva à igreja é semelhante ao que nos conduz ao céu - passa à sombra da cruz.

A VERDADEIRA ADORAÇÃO / ASAPH BORBA



Quando Deus encontra em um coração verdadeira adoração, tem prazer em mover sua mão. Alegra-lhe mudar circunstâncias, curar, manifestar seu poder, romper cadeias, abrir portas que estão fechadas. A adoração que muda a vida e flui, é aquela que é fruto de um coração onde o Senhor esta entronizada.


E uma adoração que muda a gente triste. Eu era um drogado que perambulava pelas ruas de Porto Alegre, meu único prazer eram as drogas e a música triste. Tornei-me um hippie, e andava cada vez mais triste e arruinado. Quando o Senhor veio a minha vida e fez seu trono em meu coração, transformou o Asaph triste em um Asaph alegre. A adoração em nossa vida muda a tristeza em alegria, nos faz gente feliz. A palavra do Senhor no Salmo 16 diz: "Em sua presença há plenitude de gozo".

A adoração transforma as pessoas em prisão em pessoas livres. Deus quer adoradores livres em sua presença, não somente para cantar e levantar as mãos no santuário, ou dançar na presença do Senhor, mas, sim para viver com intrepidez a vida de Cristo.

A vida de adoração nos leva a viver com liberdade a vida de Jesus em uma sociedade perdida. Quando a presença do Senhor é palpável em nossos corações não podemos ficar calados, temos que proclamar, temos que falar, temos que viver, temos que pregar a toda criatura.

Quando vivemos uma vida de adoração na presença de Deus, vamos ver como a Palavra de Deus se cumpre em nossa vida. Quando as pessoas nos vêem viver uma vida de adoração em meio as crises, políticas, financeiras, seguramente se perguntarão o que acontece conosco. Que existe em nossa vida. E vão querer o mesmo. Vão ansiar esta vida.

Esta vida irmãos não é algo somente para nós, sim para todo o corpo de Cristo. Cada um de nós é chamado a viver uma vida verdadeira de adoração na presença do Senhor como filhos amados, comprometidos com seu reino, com sua Palavra e com sua verdade.

"Vem a hora e a hora já chegou: estamos vivendo à disposição desta hora.

Oremos: Senhor, eu quero viver uma vida constantemente na tua presença, ter em meus lábios teu louvor e um novo cântico, gerado pelo teu Espírito Santo em meu coração. Quero que teu espírito renove minha mente, que muitas vezes esta conformada com o mundo, e influenciada pelas coisas do mundo. Transforma-me pela renovação da minha mente para ter um culto genuíno e verdadeiro na tua presença, culto racional, de lábios que confessam teu nome. Ensina-nos a viver a verdadeira adoração na tua presença. Amém.

Deus abençoe


Asaph Borba


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A COMPOSIÇÃO / ASAPH BORBA



O talento que o Senhor me tem dado é o de compor. Desde que me converti, compus mais de 350 ou 400 canções registradas, e tenho dezenas de fitas cheias de músicas, linhas, melodias, sonhos.







Tenho descoberto algumas chaves. Uma por exemplo é que há riqueza no corpo de Cristo, nos irmãos. Eu gosto do Salmo 45:1 "De boas palavras transborda o meu coração. Ao Rei consagro o que compus, a minha língua é como a pena de habilidoso escritor." Me identifico com a versão em português que diz: “Ferve em meu coração palavra boa” Desde que me converti, este tema Jesus Cristo ferve em meu coração, nunca diminuiu, somente aumenta.






Todos nós temos a graça do Espírito que enche a igreja de criatividade. A criatividade em alguns pode ser mais forte, mas é um Dom de Deus para cada pessoa. Uma característica de Deus em nossas vidas é a criatividade.






Você pode compor, todos nós podemos compor. Deus dá este talento a igreja. Quando Paulo em Efésios 5:19 diz: "falando entre vós com salmos, com hinos e cânticos espirituais, não estava falando somente de cantar canções escritas, nem estava falado sobre uma forma de vida para enriquecer, para embelezar.






Para compor são necessárias algumas coisa:






Estar ligado com profundidade ao Espírito Santo. Quando estamos unidos ao Espírito do Senhor, o Espírito, em comunicação com nosso espírito, gera coisa agradáveis ao Senhor. Quando nosso espírito está em comunicação com a Palavra de Deus, a Palavra de Deus se transforma na primeira ferramenta para composição.






Quando há uma união entre o Espírito e a Palavra em nosso coração sai algo. Quando estamos cheios da Palavra de Deus temos o subsidio básico para compor ao Senhor. Fecha teus olhos e pensa em algo que gostarias de dizer ao Senhor agora. Já pensaram? Agora põe isso em tua boca e prepara-te para dizer ao Senhor uma frase, uma expressão. Assim a igreja começou a compor. A base de toda composição é uma palavra que de nossa mente vem a nossos lábios.










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Assim Davi escrevia o que Deus colocava em seu coração, e assim escrevo eu, e tenho a facilidade de canta-lo, e você também tem. Todos lembram do que pensaram? Agora eu vou dar um tom, e verão como todos tem uma melodia, todos tem afinação, todos tem voz. Deus nos deu a todos.






Quando a palavra se junta com a voz, com a língua, com a libertação do espírito há uma composição. Todos podemos compor. Deus valoriza todos, mesmo um pouco. Deus valoriza uma melodia, uma frase, uma palavra que você tenha em seu coração. Há um canto que o Senhor me deu e que cantamos hoje aqui, que somente diz: " Jesus, Jesus, Jesus". Não diz nada mais, mas diz tudo.






Não compomos para homens, não compomos para mostrar nossa música uns aos outros. Quando comecei a trabalhar com Donald eu lhe perguntei: "que tenho que fazer para que os irmãos cantem minhas músicas como cantam as tuas?" E ele me disse:






"cantá-las para Deus. Canta tudo para o Senhor que um dia Deus vai cantar para o povo, e eu cresci aprendendo a cantar com todas minhas forças para Deus. E a dar a Ele tudo o que componho, com diz no Salmo 45: 1 "Dirijo ao Rei meu canto", ao Rei consagro o que componho.






Outra ferramenta é a Palavra revelada a igreja, a "rema". Nosso coração tem que estar de acordo com a palavra "rema" (revelada) nas Escrituras.






Há muita gente que canta coisas raras, coisas que ao serem comparadas com a Palavra de Deus e estão em desacordo, não tem sentido bíblico, nem nenhuma profundidade, somente cantam por cantar. Há alguém que canta no Brasil uma música que o êxito evangélico do momento e fala da Segunda unção. Se não vai buscar na Bíblia onde esta a Segunda unção, não encontra base bíblica para isto.






Não podemos enfatizar coisas que não estão de acordo com a Palavra de Deus, temos que cantar a Palavra de Deus. Devemos compor submissos a Palavra de Deus, mesmo dentro da revelação, "rema" do Senhor.






Eu sou totalmente contra tirar uma melodia do mundo e pôr uma letra evangélica e gravá-la, isto não tem nada a ver com o Senhor. Deus nos deu o Espírito Santo para compor coisas puras e genuínas, nascidas em Deus, geradas em Deus, santificadas no Senhor.






Ferramentas técnicas para fazer da inspiração algo espiritual na hora de compor: 1) Ter um conhecimento básico de música para que o que cantamos esteja dentro de um ritmo e de uma harmonia.






2) Ter conhecimento básico de poesia, de métrica e de rima. Eu li muitas poesias, existem poetas cristãos que tem escrito coisas lindas, como o salmo que lemos "minha língua é pluma de escritos muito rápidos", existem palavras, existem formas de escrever uma coisa de forma mais bela. Podemos estudar as rimas, comprar um dicionário de rimas para sair as tradicionais, e desenvolvermos para ter um coração para compor.






3) Fazer de nossa composição sempre uma linguagem bíblica e acessível aos outros. Não usar palavras que ninguém compreende, palavras arcaicas. Devemos ser sensíveis. O Senhor usa o simples, não necessitamos falar muito.






Alguns aprendem a tocar um instrumento, isto ajuda muito. Para compor ao Senhor temos que dedicar tempo, sem ansiedade, parar, esperar. Eu tenho comigo sempre um gravador com pilhas novas e uma fita, sempre pronto para gravar tudo o que o Senhor dá. Estejamos disponíveis, o Senhor esta falando ao teu coração, dando-te cânticos, música nova, dispõe-te para gravar, para estudar e ser assim uma benção.






Temos que fugir de:






A) mentira: para compor ao Senhor temos que fugir de toda a mentira, cantar o que é verdadeiro. Talvez algo possa ser verdadeiro para Daniel Baker e não ser verdadeiro para mim. Se Daniel compõe uma canção que diz: "eu era um drogado, estava na rua perdido e sem direção". Isto é verdade para ele? Não. E uma mentira não vai produzir vida, em troca essa mesma realidade é verdade para mim.






Quando Rosana e eu começamos a compor música sobre o matrimônio, sobre família, sempre tivemos o cuidado de compor coisas que vivíamos, que podíamos respaldar com nossas vidas e com nosso testemunho, com a maneira em que vivemos. Alguns cânticos deixamos de gravar porque não os estava-mos vivendo, tínhamos a inspiração, sabíamos a verdade, mas se o cantássemos não seria verdadeiro. Em nossas vidas temos que cantar a verdade, sempre.






B) Dos modismos: Temos que fugir dos modismos, não compor algo porque o que alguém esta compondo é bem recebido. Por exemplo, tratar de imitar o estilo de Marcos Witt, Ron Kenoly, Asaph Borba, etc. As composições o que o Senhor dá para ti, tens que ser genuíno.






C) Do mundanismo: Temos que fugir da secularização que tenazmente nos assedia hoje na igreja. Romanos 12:1-2 "Assim irmãos, vos rogo pelas misericórdias de Deus, que presenteiem vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus, que é vosso culto racional e não vos conformeis com este século, sede transformados por meio da renovação de vosso entendimento, para que comproveis qual seja a boa vontade de Deus, agradável e perfeito”. Não podemos tomar a forma deste mundo como igreja, devemos fugir do mundanismo que tenazmente nos assedia na igreja, isto inclui a música.






Deus tem seu próprio estilo de música e muitas vezes não é o que o mundo evangélico está cantando. Ele quer que nós estejamos compondo o que Ele quer falar e não o que as pessoas querem ouvir. Você deve ser alguém que transmite o que esta no coração de Deus.






Concluindo, os tipos de composições que podemos encontrar são de Deus para o homem, a Palavra do Senhor para o homem, do homem para Deus, de homem para o homem e de Deus para o mundo, também pode haver da igreja para o mundo. Estes são os tipos de música na igreja, qualquer coisa que se componha tem que estar dentro disto.






Deus abençoe


Asaph Borba


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A CELEBRAÇÃO DA INIQUIDADE NA IGREJA / ASAPH BORBA



Hoje eu li um artigo que louvava a celebração do “re-casamento” de alguém que já foi um querido amigo, chegando até mesmo a participar comigo de alguns trabalhos. Fui, inclusive, co-produtor de alguns de seus primeiros projetos. É uma pessoa a quem muito amei e ainda amo; um cantor de renome e com muita unção para compor e cantar.







Mas nem por isso e de maneira alguma posso concordar com os novos passos de sua vida com respeito a deixar sua esposa e filhos. Segundo a palavra de Deus o mesmo, ao se divorciar de sua esposa e casando-se com outra mulher, se colocou em pecado adultério, como nos diz Lucas 16.18: “Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério; e aquele que casa com a repudiada pelo marido também comete adultério.”






Temo que o princípio do casamento indissolúvel esteja se desfazendo no meio da Igreja cristã, chamada evangélica, que tem se contextualizado com o mundo. Muitos procuram na Bíblia uma maneira de justificar-se em vez de buscar uma atitude de restauração. Quero dizer que creio profundamente em um Deus de restauração; creio que quebrantamento e perdão por certo são a cura para todos os relacionamentos, por mais difíceis que sejam. Quando vejo uma situação como esta que mencionei, me pergunto: será que o evangelho é tão fraco assim? Será que o poder que proclamamos é tão tênue que não possa sarar um marido e uma esposa que passam por dificuldades? Será que a fé que temos – e proclamamos que remove montes – não pode remover a dureza de nosso coração que, segundo Jesus, é a razão pela qual o homem busca a carta de divórcio (Mateus 19.8)?






É isto, neste caso do amigo que citei e de tantos outros: o problema é a dureza de coração. Ela tem sido escondida como causa, mas sem dúvida é a mais clara razão pelos frutos que tem dado. Duas vidas preciosas que se divorciam o fazem unicamente por dureza de coração. A igreja não pode louvar esta atitude, pois é uma celebração à iniqüidade e ao pecado. Assim, eu me pergunto: onde estão os profetas? Será que só existem em palcos? Onde estão os profetas dos bastidores para se levantarem, indo contra a disseminação do pecado na vida da Igreja; para se pronunciarem frente aos poderes da mídia evangélica de nosso país, que tem contextualizado e banalizado o assunto?






Neste caso, em vez de um profeta, este irmão encontrou alguém que, com panos quentes – e totalmente contrário à palavra de Deus –, “abençoou” as novas núpcias, trazendo condenação sobre si mesmo, sobre a Igreja e sobre outro irmão que, não bastasse o separar-se de sua esposa e filhos, “recasou-se”, deixando para trás a seriedade da aliança conjugal no meio da Igreja. Falando em profetas, quero lembrar de João Batista, que perdeu sua cabeça por causa deste assunto – pois dizia a Herodes que não lhe era lícito possuir a esposa de seu irmão. Hoje, muitos pastores estão abandonando suas esposas e filhos e casando com outras, muitas vezes mais jovens e bonitas. Por certo, quem se levanta contra essas atitudes nestas congregações tem “perdido suas cabeças”.






Entretanto, quero aqui declarar que o erro e o engano não mudarão a palavra de Deus, que fala com toda a clareza, trazendo como ordenança do Senhor o seguinte: “Aos casados ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do seu marido. Se, porém, vier a fazê-lo, que não se case ou se reconcilie com seu marido.” (I Coríntios7.10,11) Ou: “A mulher está ligada enquanto vive o marido. Se, contudo, falecer o marido, fica livre para casar-se com quem quiser, mas somente no Senhor.” (I Coríntios 7.39) Ou ainda: “Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei e não será adúltera se contrair novas núpcias.” (Romanos 7.2,3)






Você pode estar dizendo que este é um julgamento. Eu, portanto, lhe respondo que não tenho em meu coração a intenção de julgar ninguém, principalmente porque creio que esta situação já esta julgada por Deus e pela Sua palavra! Eu, como profeta do Senhor, estou me colocando contrário à quebra da aliança matrimonial e em total acordo com a Bíblia, que chama a situação de adultério. Malaquias 2.14 fala que Deus odeia o repúdio e é contra a deslealdade no matrimônio, e diz que Deus nem mesmo olha para qualquer outra oferta de nossas mãos quando assim agimos.






Temos que tomar a atitude certa agora, esperando que esta situação de iniqüidade e desrespeito à família, segundo os moldes de Deus, se desfaça. Que o diabo, que nesta área tem sua agenda feita contra a Igreja, seja barrado por homens e mulheres com coragem que se levantem – mesmo que isto ocorra a custo de “suas cabeças” contra o sistema banalizador da Palavra de Deus e dos princípios de Jesus para a família e casamento. Além disso, que fortaleçam seu posicionamento diante de Deus para que nossos filhos saibam com clareza qual é a verdade e o caminho na hora de dizerem “sim” em um altar diante de uma noiva ou noivo, diante de Deus e da Igreja. O que passar disto vem do maligno.














Deus abençoe


Asaph Borba


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lifecd@voyager.com.br

ALEGRIA DO SENHOR É A NOSSA FORÇA / ASAPH BORBA


Muitos confundem barulho, com júbilo e alegria e não conseguem assimilar a idéia de que "pode haver júbilo intenso sem barulho". Comumente tenho visto e, principalmente, ouvido pessoas defenderem o barulho, pelo mesmo, ser um sinônimo de alegria. 'Frases como: - Esta reunião está morta, levanta o som!"


Desejo fazer uma consideração, levando em conta, primeiramente a palavra de Deus e em segundo lugar, alguns aspectos físicos.

Júbilo advém da alegria que é um dos frutos do Espírito, Gál. 5:22. Portanto, é algo que nasce de dentro para fora e não o contrário. Esta alegria do espírito deve ser a fonte de toda expressão interna e externa na vida da igreja no que diz respeito a louvor, exaltação, música, risos, danças, júbilo em qualquer intensidade, alegria esta que faz com que o povo de Deus, tenha identidade única neste mundo, que o difere da sociedade introspectiva, egoísta e triste, na qual vivem. Ao declararmos que o Espírito Santo de Deus, habita em nós, estamos declarando, que devemos dar frutos de alegria do Espírito em nossa vida.



Que frutos são estes?



a) Certeza em Cristo Jesus de uma vida de alegria.



Assim como a vitória é uma certeza da qual nos apropriamos em nossa vida Cristã, a alegria, também o é - antes de ser uma expressão que toma forma, alegria foi algo conquistado por Jesus na cruz ­Ele se fez triste, para nos dar a verdadeira alegria, a alegria da salvação.



A razão pela qual os nossos irmãos cantavam, enquanto eram queimados com suas famílias nas fogueiras romanas dos primeiros tempos da igreja; era por causa da força desta alegria de ser salvo, redimido das trevas para a luz, pois Paulo mesmo diz: - "regozijai-vos sempre"- este sempre queria dizer, mesmo em meio as adversidades ou mesmo em meio ao sofrimento e morte, não percam a alegria da salvação.



b) Expressão em nossa vida desta alegria



Eu não consigo entender e muito menos viver uma alegria que é apenas interior, sem que a mesma seja expressa em meu rosto (Salmo 126:2)



Não estou falando de estar alegre, mas principalmente de expressar o ser alegre. Quem é alegre como Fruto do Espírito, gradativamente afasta do seu caminho todo o espírito de tristeza, ansiedade, incerteza, angústia, desespero que são tônicas na vida das pessoas que nos cercam.



Disse Jesus "... para que nossa alegria seja completa..." Um discípulo de Jesus deve ter esta certeza, de que o próprio Deus quer que nossa alegria neste mundo seja completa, portanto, Ele mesmo fará o possível para completá-la em nossas vidas, mais uma razão para nos alegrarmos sempre e vivermos expressando esta alegria, pois quanto mais somos alegres em nossos lares, escolas, trabalho e mesmo em situações adversas da nossa vida, podemos saber que estamos debaixo da mão de amor e cuidado de Deus.



c) Viver alegre é viver em fé



A alegria na qual vivemos é gerada e sustentada pela fé, "pois sei em quem tenho crido e sei que Ele é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, segundo o seu poder que opera em nós" - disse Paulo, pois ele conhecia a Deus e este conhecimento de Deus lhe trazia e deve trazer a cada um de nós, esta alegria que é profunda e perene, e que é sustentada pela graça da qual recebemos a vida de Deus. A fé em Deus, gera em nós fidelidade e ao expressarmos nossa alegria, estamos sendo também fiéis ao Senhor e à Sua palavra.



d) Alegria na adversidade



As circunstâncias nas quais, muitas vezes nos encontramos não nos propiciam a expressar alegria, mas isto não quer dizer que a perdemos. Muitos confundem o estar alegre com o ser alegre. Cristo nos leva a verdadeira alegria, constante, infinita, porém há situações que nos deixam tristes e a palavra nos ensina até a "... chorar com os que choram..." e não podemos esconder o fato. Creio que dificilmente nos reuniremos para chorar uns com os outros, levando em conta que a tristeza é uma exceção. Pode haver situações de tristeza e contrição para a igreja, mas isto não rouba a verdade de que o culto a Deus em toda sua plenitude deve ser um santo transbordar de reverência e alegria. O salmo 16: 11, nos fala que na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias, Paulo fala em regozijai-vos sempre. Assim entendemos que uma das tônicas do nosso culto a Deus deve ser esta consciência do vivermos na presença de Deus, que nos dá júbilo e profunda alegria.



Como vivermos em alegria viva?



a) Entendemos que o Espírito Santo que está em nós é um espírito alegre. O Espírito Santo é o grande agente da alegria de Deus neste mundo, uma de nossas funções é promover a verdadeira alegria no coração dos santos e uma inquietação no coração dos não crentes para que tenham sede de viver esta alegria.



b) Identificar os focos por onde o inimigo infiltra a tristeza. Durante muito tempo em minha vida eu me alimentei de uma tristeza que vinha pela música, e quando Deus me salvou, pude identificar isto e encher minha vida de louvor. Para outros vem pelo seu temperamento de introspecção e de ficar na "sua", ao identificar o foco, deve buscar estar junto dos irmãos em comunhão e romper com todo isolamento.



Algumas culturas são tristes e melancólicas e com elas devemos romper. O diabo tem em filmes, vídeos, música, leitura, noticiário, novelas, etc, e seus agentes para macularem e roubarem nossa alegria.



c) Tomar uma posição de alegria no Senhor. Várias vezes em minha vida eu tive que tomar posição de louvor e adoração na presença de Deus mesmo contra a situação pela qual ou estava passando o que me fez crescer em Deus e fortaleceu sobremaneira, minha fé. Hoje eu vejo que Deus permitiu até aquelas situações para que a verdadeira alegria brotasse em meu coração e Ele pudesse assim controlar todas as coisas.



d) Compartilhar a vida e o amor de Deus com outros. Quando aprendemos compartilhar o amor de Deus com os outros, isto nos dá uma tremenda alegria, pois estamos cumprindo um dos mais sublimes propósitos de Deus para nossa existência:



"ALEGRAI- VOS POIS NO SENHOR"



Deus abençoe

Asaph Borba

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VIDA DE LOUVOR

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